top of page
Faculdade Farmácia - Coimbra

Ainda no entendimento dos objectivos propostos para o edifício de Farmácia inserido no plano de pormenor do Pólo III das Ciências da Saúde, torna-se claro que a percepção, na praça central, do gaveto deste edifício, de cércea mais alta que os edifícios envolventes e a localização da entrada principal ao nível da praça, enfatiza o carácter de frente urbana representativo de edifício público.              

 Constitui-se assim, um desafio na afirmação da imagem do edifício que por um lado promova características de elevada polivalência, exigida nas suas componente laboratoriais e por outro justifique o carácter simbólico de uma Faculdade nas suas componentes mais públicas (auditórios e salas de aulas).

A imagem formaliza-se assim procurando afirmar-se como frente urbana simbólica para a praça central com um tratamento de fachada neutra que absorva os pisos dos laboratórios identifique volumes programáticos mas constituindo-se sobretudo enquanto elemento uniforme e neutro pelo esforço de rigor, de modulação, de contenção e de neutralidade.

A opção de reduzir a massividade do volume e aparentemente a densidade programática, permitiu clarificar os sectores programáticos/volumétricos

 O edifício é assim fundamentalmente composto por 3 unidades volumétricas programáticas de base, formalmente identificáveis:

      a)      Os espaços públicos, com um embasamento em transparências mais aberto à comunidade com o grande espaço duplo convidativo e “escultural” dos auditórios e respectivos serviços de apoio.

      b)      Os laboratórios – de expressão mais industrial e uniformizada de modo permitir uma maior flexibilidade e polivalência no uso dos espaços internos.

 

    c)     Os volumes unitários fragmentados e de pequena escala dos gabinetes dos docentes que se identificam como unidades de repetição diferenciada dos restantes, abrindo para pequenos pátios de uso e vivência restrita.

 

             A estrutura portante da fachada de 6 metros corresponde ao módulo repetível, a unidade base dos laboratórios. O edifício é fundamentalmente composto por caixas cuja envolvente - a “pele” – estrutura modular coerente que produz um efeito de unidade na composição dos vários volumes.        A importância desta fachada na coerência e uniformidade do módulo é comprovada quer enquanto conjunto de elementos horizontais (volume dos laboratórios: investigação – pisos 2 e 3, e aulas práticas – pisos 0 e –1), quer enquanto expressão de elementos marcados nas transparências espaciais dos volumes internos dos auditórios (piso 0, acesso principal)e ainda na diferenciação (no piso 0), dada pela marcação do embasamento, que é referência ao seu programa singular – espaço público de volumetria dupla aberto ao exterior.    

Os volumes paralelepipédicos recorrem ao uso de elementos standard modulados, de betão, vidro e metal e resumem a materialidade abstracta geométrica reportando à arquitectura industrial: este contínuo jogo dos elementos mínimos repetidos provoca também uma alteração na escala do edifício. Assim, o número restrito de elementos rigorosos modulados, repetidos pelo uso da técnica compositiva libertam energia cria flexibilidade e dinâmica, numa referência à arquitectura minimalista. O destaque dado à “pele” do edifício é sempre legível e programaticamente identificável nos seus aspectos formais, funcionais e construtivos.

Still in the understanding of the objectives proposed for the Pharmacy building inserted in the detail plan of the Health Sciences Pole III, it is clear that the perception, in the central square, of the corner of this building, of a higher height than the surrounding buildings and the location of the main entrance at the level of the square, emphasizes the character of urban front representative of public building.

 Thus, it is a challenge in affirming the image of the building that on the one hand promotes characteristics of high polyvalence required in its laboratory components and on the other justifies the symbolic character of a Faculty in its most public components (auditoriums and classrooms) .

The image is thus formalized seeking to assert itself as a symbolic urban front for the central square with a neutral facade treatment that absorbs the floors of the laboratories identifies programmatic volumes but constituting itself mainly as a uniform and neutral element by the effort of rigor, modulation , containment and neutrality.

The option of reducing the bulk density and apparently the programmatic density allowed to clarify the programmatic / volumetric sectors

 The building is thus basically composed of 3 programmatic basic volumetric units, formally identifiable:

a) The public spaces, with a base in transparencies more open to the community with the large double space inviting and "sculptural" of the auditoriums and respective support services.

b) The laboratories - of more industrial and uniform expression so as to allow greater flexibility and polyvalence in the use of the internal spaces.

 

    c) The fragmented and small-scale unit volumes of teachers' offices that identify themselves as units of repetition differentiated from the rest, opening to small yards of restricted use and experience.

 

The supporting structure of the 6 meter façade corresponds to the repeatable module, the base unit of the laboratories. The building is fundamentally composed of boxes whose surrounding - the "skin" - coherent modular structure that produces a unity effect in the composition of the various volumes. The importance of this facade in the coherence and uniformity of the module is proven either as a set of horizontal elements (volume of laboratories: research - floors 2 and 3, and practical classes - floors 0 and -1), or as an expression of elements marked in space transparencies of the internal volumes of the auditoriums (floor 0, main access) and also in the differentiation (in floor 0), given by the marking of the basement, which is reference to its singular program - public space of double volume open to the outside.

The parallelepipedal volumes use the modulated standard elements of concrete, glass and metal and summarize the abstract geometric materiality, reporting to the industrial architecture: this continuous set of repeated minimum elements also causes a change in the scale of the building. Thus, the restricted number of rigorous modulated elements, repeated by the use of the compositional technique, releases energy creates flexibility and dynamics, in reference to the minimalist architecture. The emphasis given to the "skin" of the building is always readable and programmatically identifiable in its formal, functional and constructive aspects.

bottom of page